A primeira pergunta que muitas mulheres se fazem, após serem diagnosticadas com o câncer de mama, é: o que acontece a partir de agora?!
Essa sensação de estar em um universo desconhecido é muito mais comum do que imaginamos e, por isso, é preciso desmistificar alguns mitos que rodeiam a doença, como por exemplo: nem todos os cânceres de mama precisam da mastectomia. Há casos em que outros tratamentos podem ser eficazes para a cura.
O tratamento do câncer de mama
O tratamento do câncer de mama é multidisciplinar, ou seja, ele deve ser acompanhado por diferentes profissionais da saúde, para que possam diagnosticar e definir em conjunto a melhor opção para cada paciente.
Entre os profissionais mais comuns para os tratamentos estão: o mastologista e o oncologista; eles também contam com o apoio de outras especialidades como a enfermagem, a nutrição, a psicologia e a fisioterapia.
A partir dessa avaliação conjunta, o tratamento é personalizado para cada paciente e para cada tipo de câncer.
Tipos de tratamento
O primeiro passo para determinar o tratamento para cada paciente depende do tipo de câncer de mama. Como já vimos anteriormente, ele pode ter duas classificações:
- Câncer de Mama não-invasivo: é o câncer em sua fase inicial, ou seja, as suas células cancerígenas não invadiram o tecido mamário e não possuem capacidade de desenvolver metástase.
- Câncer de Mama invasivo: é o câncer que invade a membrana basal e adquire a capacidade de desenvolver metástase.
Além de diagnosticar qual o tipo do câncer, ainda é feito o diagnóstico para descobrir de qual subtipo ele é.
Portanto, não é verdadeira a ideia que muitas mulheres possuem de que toda paciente que é diagnosticada com o câncer de mama precisam retirar toda a mama ou passar pela quimioterapia.
Cada paciente possui um diagnóstico diferente e deve ser tratado de acordo com a sua necessidade. Algumas mulheres, por exemplo, vão fazer a cirurgia e a radioterapia, outras apenas a cirurgia, e assim por diante.
Entre os tratamentos, podemos citar a quimioterapia neoadjuvante, que é realizada com o objetivo de diminuir o tamanho do tumor e, assim, o médico poderá realizar uma cirurgia conservadora, que retira apenas o pedaço da mama que está afetada pela doença.
Dessa forma, não existe uma regra exata de tratamento, ele deve ser personalizado para cada situação. Por isso, converse sempre com o seu mastologista ou oncologista, pois eles estão preparados para lhe orientar a melhor opção para o seu caso.
A Mastectomia
Mastectomia é o nome dado para a cirurgia que faz a retirada completa da mama. O tratamento só é realizado em duas situações:
- Quando o diagnóstico é feito tardiamente e o tumor está em fase avançada.
- Ou quando a quimioterapia neoadjuvante não consegue reduzir o tumor a um tamanho indicado para a cirurgia conservadora.
A cirurgia é conhecida por gerar um certo pânico em muitas mulheres, pois elas ficam receosas de perderem a sua mama, mas é importante destacar que sempre é possível realizar a sua reconstrução.
A reconstrução da mama pode ser feita de forma imediata – realizada na mesma cirurgia da retirada do câncer, ou tardia – quando a reconstrução é realizada em um segundo momento, após a primeira cirurgia.
Sabemos que o seio faz parte da autoestima da mulher e tem tudo a ver com a sua feminilidade e sexualidade, por isso a reconstrução é um passo muito importante para quem passa pelo procedimento da mastectomia.
E para você que chegou até aqui, reforçamos a importância da prevenção ao câncer de mama através da visita regular ao médico e a realização da mamografia anualmente.
A mamografia salva vidas!
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