Uma empresa é feita por pessoas, que trazem consigo diferentes costumes, culturas, origens e crenças. Essa diversidade torna o ambiente mais plural, inclusivo e propício à troca de experiências.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria da população brasileira é católica, mas há outras religiões com enorme representatividade, como as evangélicas, a judaica, as de matrizes espíritas e africanas. E não podemos nos esquecer das pessoas que não seguem tradição religiosa.

Isso se reflete também no local de trabalho. É dever dos empregadores prezar por um ambiente acolhedor para todas as crenças, proporcionando respeito aos colaboradores e contribuindo para uma sociedade mais tolerante.

Como proporcionar um ambiente de diversidade e respeito?

O primeiro passo para construir esse ambiente de diversidade é reconhecer que a pluralidade faz parte da empresa. Ainda que os colaboradores não expressem as suas motivações religiosas, elas estão lá.

Por isso, é preciso criar um espaço seguro, em que os colaboradores se sintam livres para conversar, discutir e expressar as suas tradições religiosas. É preciso que haja acolhimento e o mesmo tratamento destinado às diferentes crenças.

Um ambiente de respeito também requer a figura de um líder ou gestor que contribua com a mediação dos colaboradores com respeito e valorização, estimulando uma cultura de liberdade, respeito e dignidade. É preciso estabelecer limites para que não haja tentativas de mudar o ponto de vista do outro ou convencê-lo de que há uma forma correta de expressar a sua crença.

Nesse sentido, todas as formas de intolerância, veladas ou explícitas, devem ser repudiadas. No ambiente corporativo, as empresas já possuem normas que coíbem essa prática e, na legislação brasileira, o crime de intolerância religiosa já é tipificado. Não há espaço para a prática de discriminação ou preconceito.

Diversidade religiosa no Grupo Elfa

Para o Grupo Elfa, a igualdade de oportunidades e não discriminação são assuntos importantes. Além do incentivo ao respeito e à pluralidade de ideias e crenças, a discriminação religiosa é proibida pelo Código de Ética, como relembra Rany Alves, coordenadora de ESG da Elfa.

”Respeitar a liberdade religiosa no ambiente corporativo é um ato de respeito aos direitos humanos e à boa convivência”, afirma a coordenadora. “Além disso, promover o tema colabora com a saúde (física e mental) e a felicidade das pessoas.”

Valorizar a diversidade religiosa é uma necessidade. Aliado a isso, estamos em uma busca contínua por mais inclusão e respeito.