No calendário dos cuidados com a saúde, fevereiro tem a cor laranja, para promover a conscientização sobre a leucemia! Mas ele também tem outra cor. O Fevereiro Roxo tem o objetivo de alertar a população sobre o lúpus, a fibromialgia e o Alzheimer. Apesar de não serem doenças com diagnósticos comuns, elas se assemelham por não terem cura e demandarem um tratamento prolongado.

As pessoas que são acometidas por essas doenças sofrem muito além dos sintomas, pois enfrentam dificuldade de diagnóstico e, por vezes, a falta de informação.

Entendê-las é fundamental para saber identificar os sintomas e iniciar o tratamento o quanto antes, melhorando a qualidade de vida do paciente. Saiba mais no texto.

Lúpus: cuidado além das lesões na pele

O lúpus é uma doença inflamatória caracterizada por lesões avermelhadas na pele, geralmente localizadas nas bochechas e no nariz. Contudo, essa é apenas a forma cutânea da doença, que se manifesta em áreas mais expostas à luz solar.

A doença também pode acontecer de forma sistêmica, ou seja, quando os órgãos internos são afetados. O lúpus é uma doença de origem autoimune, o que significa que o próprio organismo é responsável pelas lesões. Apesar de não ter uma causa conhecida, pode-se apontar fatores genéticos e hormonais.

Um paciente com a doença pode ter o seu quadro agravado com a exposição inadequada e exagerada à luz solar, por conta infecções ou pelo uso de determinados medicamentos sem orientação médica.

Para que a doença seja corretamente diagnosticada, é preciso realizar a combinação de exames clínicos, de sangue e imagem. O recomendado é que o paciente busque um reumatologista.

Fibromialgia: o diagnóstico além da dor

Outra doença reumática discutida no mês de fevereiro é a fibromialgia. Essa síndrome causa dor em todo o corpo, principalmente na musculatura. Os sintomas são persistentes, geralmente duram mais de três meses ininterruptos.

Além do desconforto na musculatura, o paciente com fibromialgia sofre com fadiga, indisposição, distúrbios do sono, de memória e concentração. Há também uma tendência a desenvolver depressão, por ser um problema psicológico manifestado pelas dores e pelas alterações na rotina.

Nos casos de identificação com os sintomas, é recomendado que o paciente procure um reumatologista e mantenha uma rotina de vida saudável, com a prática de atividade física. É esse exercício corporal que vai trabalhar a musculatura e diminuir o estresse causado pela dor.

Alzheimer: a perda progressiva da autonomia

Segundo o Ministério da Saúde, o Alzheimer afeta cerca de 33% da população brasileira com mais de 85 anos. Isso significa que, além das limitações da idade, os idosos com a doença sofrem também com a perda progressiva da autonomia.

Embora seja comum associar o Alzheimer apenas à perda de memória, a doença também pode ocasionar dificuldade de fala e de ações motoras, como andar e deglutir. Ela não tem cura, mas existem tratamentos que retardam a evolução do quadro e prolongam a qualidade de vida do paciente, mantendo a autonomia.

Praticar exercícios físicos e estimular o cérebro são ações fundamentais, tanto para quem tem qualquer uma dessas doenças, quanto para quem quer evitá-las! Durma bem, evite o estresse e busque diariamente melhorar a qualidade de vida!