tendências e impactos da pandemia nas farmácias

A pandemia impactou fortemente todo o setor da saúde. Além de mudanças drásticas na rotina, as empresas precisaram se reinventar para atender uma demanda que se tornou cada dia mais alta.

As farmácias precisaram se adaptar, estabelecer protocolos de segurança mais rígidos e se preparar para uma grande busca por testes rápidos para detectar o vírus da COVID-19.

Todo esse novo cenário, que inclui uma grande variedade de novos anseios dos consumidores, reforçou a necessidade de as farmácias evoluírem, já que muitas tendências foram aceleradas.

O Grupo Elfa conta com três marcas de farmácias: Agilfarma, Medcom Delivery e Prescrita. E como em 5 de agosto foi celebrado o Dia da Farmácia e também o Dia Nacional da Saúde, preparamos este post para falar mais sobre quais os impactos da pandemia e as tendências desses estabelecimentos. Veja os tópicos que vamos abordar:

O que tem na farmácia que pode ser um diferencial

As pessoas estão cada vez mais em busca de bem-estar e qualidade de vida, e as farmácias precisam estar atentas a isso para reformular os processos, atendendo as expectativas dos consumidores.

Estes estabelecimentos têm um potencial de crescimento muito grande, já que são vistos por muitos como um local a ser buscado para prevenir doenças.

Toda a preocupação com a saúde, que se tornou mais evidente durante a pandemia, criou novos hábitos na população. A venda de vitaminas e alguns medicamentos aumentou consideravelmente, além de todo o material de prevenção como luvas, máscaras e álcool gel.

Podemos destacar três exemplos deste crescimento de 2019 para 2020, segundo dados da consultoria IQVIA, que são:

  • Vitamina C: crescimento de 198,23% nas vendas;
  • Paracetamol: vendas cresceram 83,56%;
  • Dipirona sódica: 51% de aumento nas vendas.

Esses dados reforçam a ideia de que este novo cenário é capaz de estabelecer e acelerar tendências. Considerar o que tem na farmácia como essencial para a sociedade reforça o quanto qualquer mudança pode impactar diretamente o funcionamento dos negócios.

A presença digital dos negócios e as lojas físicas

O isolamento social criou uma necessidade para que as empresas, de uma forma geral, criassem ou então reforçassem a presença nos canais digitais. Para as farmácias isso também se tornou uma grande necessidade, que fortalece uma tendência já existente.

Os clientes estão cada vez mais buscando por alterativas de compra sem contato e sem que haja a necessidade de sair de casa. Por isso, as compras on-line ganharam força e criaram um novo cenário de possibilidades para as farmácias.

Apesar dessa nova tendência, as lojas físicas também merecem atenção. A estruturação e ambiente dos estabelecimentos serão fatores importantes para a decisão de compra dos consumidores.

Pensando nisso, separamos quatro pontos que são importantes que fazem a diferença. Confira:

Estruturação das lojas

De acordo com um estudo da empresa de pesquisa Ipsos, 65% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por produtos em uma loja que está fazendo um trabalho melhor para garantir a saúde e a segurança dos clientes durante a pandemia.

Ou seja, criar um sistema bem estruturado é fundamental e um grande diferencial competitivo.

É preciso considerar também que essa estruturação não está restrita às lojas físicas. Os ambientes virtuais das farmácias precisam ser intuitivos e de fácil acesso para os clientes.

Atendimento humanizado

É comum para o consumidor imaginar se o que tem na farmácia pode ajudá-lo ou se é preciso procurar um médico. Esse pensamento reforça a importância de ter um atendimento humanizado.

Os farmacêuticos e demais colaboradores foram impactados durante a pandemia, tendo que estabelecer um contato diferenciado com o cliente. A preocupação em contrair o vírus, confirmar se está com a doença e cuidar de familiares são fatores que interferem na interação.

Por isso, as farmácias devem, como forte tendência, evoluir cada vez mais na forma como atendimento é feito.

Serviços de delivery

Os serviços de delivery se consolidaram durante a pandemia. Nas farmácias, o serviço já existia, mas ganhou força e se tornou mais presente na rotina.

Os estabelecimentos precisaram se adaptar rapidamente para oferecer uma entrega eficiente, já que a busca é por opções que incluam não sair de casa.

Experiência de compra

As pessoas querem experiências de compra mais completas, ou seja, não é só pensar em vender um produto, a farmácia deve vender uma experiência para o cliente.

Isso engloba todos os pontos anteriores e aspectos envolvendo o que tem na farmácia. A concorrência é grande e para se destacar é preciso focar nas necessidades do cliente.

Uma nova rotina para a compra de medicamentos

Além de todas essas mudanças na rotina e tendências, a forma como a compra de medicamentos pode ser feita nas farmácias também mudou.

Por conta da necessidade de isolamento social para evitar o avanço do vírus no país, o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou a telemedicina durante a pandemia. Com isso, a prescrição digital também se tornou uma realidade.

Para muitos, a receita em papel foi substituída pela digital, que pode ser enviada diretamente para a farmácia e o paciente recebe o medicamento em casa ou retira na loja.

Em vez de ir ao consultório médico, pegar uma receita e só depois comprar o medicamento, agora o processo foi simplificado, pensando na saúde e segurança de todos. Na consulta via telemedicina o médico já pode encaminhar um link ou disponibilizar via aplicativo a receita com a medicação que o paciente precisa.

Todas estas questões que trouxemos neste post mostram o quanto a pandemia impactou a rotina das farmácias. Porém, também criam tendências positivas que devem continuar mesmo no pós-pandemia.