O leite materno é o primeiro alimento dado a uma criança após o nascimento. Não por acaso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define como “alimento de ouro” para os recém-nascidos.
No Agosto Dourado, a atenção à amamentação é redobrada. O objetivo da campanha é educar mães, familiares e profissionais da saúde sobre a importância do aleitamento e contribuir com o desenvolvimento mais saudável dos bebês.
Neste texto, entenda mais sobre a importância da amamentação e como garantir o acesso das crianças ao leite materno.
Por que amamentar?
A OMS recomenda que a amamentação seja a fonte de alimentação exclusiva das crianças até os seis meses de idade. Isso acontece porque o leite materno contém nutrientes e proteínas que ajudam a proteger o recém-nascido de doenças crônicas, alergias e alterações no crescimento.
O ato de sucção do leite também auxilia no desenvolvimento facial do bebê, de modo a contribuir com a formação da mandíbula e dos dentes. Esse mecanismo colabora também com o processo de respiração e, posteriormente, com a fala da criança.
Para as mulheres, a prática está associada a menores riscos de ocorrência de diabetes e de casos de câncer de mama, de ovário e de endométrio. Além disso, estimula o vínculo afetivo entre a mãe e o seu filho.
E se a mãe não puder amamentar?
Apesar da importância dessa prática, muitas mães não conseguem realizá-la. O impedimento à amamentação pode ocorrer por razões fisiológicas, sociais ou emocionais. Por isso, é importante que as mães nessas condições sejam amparadas.
A recomendação é que a mulher busque ajuda de um médico, pediatra ou da instituição de saúde em que realizou o parto. Muitas vezes, a orientação profissional pode identificar o problema e proporcionar que a mãe amamente o seu filho.
Em casos em que não é possível prosseguir com o aleitamento, os familiares podem buscar um Banco de Leite Humano (BLH). O leite de uma doadora garante que a saúde da criança seja preservada, proporcionando um desenvolvimento pleno do bebê.