O novo coronavírus, chamado cientificamente de Covid-19, surgiu na China no final de 2019, mas foi em 2020 que a doença transformou a rotina de toda a população mundial.
No Brasil, assim como em muitos outros países, o vírus trouxe à tona a necessidade do isolamento social, que teve seu início em meados de março. Em meio à essa pandemia, uma dúvida ainda paira sobre as cabeças de muitas pessoas:
Como, afinal, surgiu e se propagou o coronavírus?
Para responder essa pergunta e esclarecer todos os mitos ao redor do tema, produzimos um conteúdo exclusivo. Confira os tópicos que iremos abordar:
Origem do coronavírus na China
Embora a Covid-19 já tenha surgido há algum tempo, algumas perguntas ainda não têm respostas claras – até porque o foco dos cientistas, no momento, deve ser a busca por uma vacina eficiente.
O que se sabe até agora é que o primeiro epicentro da pandemia foi na cidade chinesa de Wuhan. Confira os mitos que envolvem essa história:
“O vírus surgiu dos morcegos” – Mito (até então)
Os morcegos são conhecidos, no mundo da biologia, por transmitir diversos tipos de vírus. Muitos deles são capazes de se adaptar a novos hospedeiros, como os seres humanos, passando por uma mutação e dando origem a novas doenças.
Por mais que exista a possibilidade disso também ter ocorrido com a Covid-19, ainda não existe nenhuma evidência científica que comprove a teoria.
“O vírus foi criado em laboratório” – Mito
Essa hipótese é uma das mais utilizadas, principalmente dentro de contextos políticos, para explicar a disseminação da Covid-19 no mundo. O que muitos afirmam é que a China teria criado o vírus, propositalmente, para ter ganhos econômicos.
Porém, essa teoria é descartada pela maior parte dos cientistas, que defendem que a única certeza sobre a origem do vírus é de que ela foi acidental.
Disseminação da Covid-19 no mundo
A forma como o vírus se propaga e a velocidade com que ele se alastra ainda são objetos de estudo dos cientistas. Porém, já é possível “separar” o joio do trigo e entender o que é verdade e o que não passa de mito. Veja:
“O isolamento social reduz a curva de propagação da doença” – Verdade
Como se trata de uma pandemia ainda em curso, é natural que a busca por soluções esteja em andamento. Por isso, até o momento, a principal forma de evitar o contágio e a propagação é mantendo o distanciamento social.
“O vírus só é transmitido por meio do contato físico” – Mito
Até o momento, existem 3 formas comprovadas de propagação da Covid-19 no mundo:
- Contato físico: abraço, beijo, aperto de mão etc;
- Pelo ar: através de gotículas expelidas pelo nariz ou boca de pessoas infectadas;
- Contato com objetos e superfícies infectadas.
“Animais podem transmitir o novo coronavírus” – Mito
Os pesquisadores ainda não encontraram nenhuma evidência de que animais de estimação, como cães e gatos, podem ser transmissores do novo coronavírus.
Práticas de prevenção e higiene
Limpeza frequente das mãos, uso dos produtos corretos e aplicação da máscara: todas essas medidas de prevenção ajudam a combater a pandemia. Porém, ainda existem algumas dúvidas à respeito dessas práticas.
“Devo usar máscara mesmo sem apresentar sintomas” – Verdade
O uso das máscaras ajuda a conter a disseminação da Covid-19 no mundo. Além de diminuir as chances de transmissão do infectado, reduz a possibilidade de quem não apresenta sintomas ter contato com o vírus.
“Com máscara, não serei contaminado” - Mito
Apesar de proteger do vírus, a máscara não tem o poder se evitá-lo. Afinal, como a Covid-19 pode ser transmitida pelo ar, o equipamento de segurança nem sempre poderá agir contra a sua propagação.
Além disso, a máscara pode trazer um certo “conforto perigoso” às pessoas que, ao se sentirem protegidas, podem não cumprir corretamente às normas de higiene indicadas.
“Álcool em gel não substitui água e sabão na higienização das mãos” – Mito
O álcool em gel é um antisséptico tão eficaz quanto a água e o sabão. Porém, para que a higienização surta efeito, é necessário utilizar o álcool 70%. Isso vale tanto para a limpeza das mãos e partes do corpo, quanto para a desinfecção de objetos.
Para não ser vítima de Fake News e se prevenir da forma correta, informe-se em canais confiáveis, como instituições médicas e veículos jornalísticos de credibilidade.