A pandemia do novo coronavírus trouxe inúmeras mudanças. Algumas estão restritas ao momento de isolamento social, enquanto outras podem permanecer na sociedade mesmo após a normalização das atividades.
Essas mudanças permanentes ganharam o nome de “novo normal”. Ou seja, uma nova maneira de enxergar diversas situações que trarão ajustes impactantes na vida das pessoas.
Mas quais serão essas mudanças? Elas realmente vão se manter? O “novo normal” existe ou não passa de um mito?
Para responder a essas, e muitas outras perguntas, preparamos este conteúdo. Confira os tópicos que iremos abordar:
O que é o “novo normal”?
O ser humano busca, desde sempre, a sensação de normalidade. Isso significa buscar padrões que sejam replicados pelas pessoas, tornando a sociedade mais organizada em diversos aspectos.
Porém, o normal pode mudar com o decorrer do tempo e de acordo com os acontecimentos da sociedade – sejam econômicos, ambientais, sociais, políticos etc.
Dentro deste contexto, o “novo normal” surgiu para expressar essa necessidade de um padrão que garanta a sobrevivência das pessoas, assim como a continuidade do mundo como conhecemos.
Portanto, podemos dizer que o termo trata de uma nova realidade, ou seja, de tudo que já sabemos que é ou será diferente por conta dos acontecimentos recentes.
O que de fato mudou?
Essas mudanças provocadas após o isolamento social, causado pela Covid-19, geraram transformações imediatas, todas ligadas a atividades ou ambientes que geram aglomerações.
Além disso, a preocupação com questões ligadas a higienização também são fatores fundamentais do novo normal. A tentativa de impedir a proliferação do vírus trouxe avanços significativos neste sentido.
Por outro lado, mesmo com essas mudanças, ainda não podemos afirmar que o comportamento das pessoas mudou de fato. Só após a erradicação do coronavírus será possível ter informações mais detalhadas do que será o “novo normal”.
Enquanto isso, separamos aqui algumas coisas que realmente mudaram:
Trabalho digital e à distância
As relações de trabalho não apenas migraram para o home office - como muito ouvimos falar - mas também aderiram, de vez, ao digital.
Além de perceber que a distância não é um empecilho para resultados efetivos, as empresas entenderam que a tecnologia é capaz de suprir a necessidade do presencial em muitos momentos.
Mundo do entretenimento
Aqui entra um paradoxo: ao mesmo tempo em que as pessoas estão se acostumando a novas formas de consumir cultura e conteúdos variados, elas não veem a hora de atividades como cinemas, shows e teatro serem normalizadas.
Mesmo assim, podemos dizer que o distanciamento fez com que mais pessoas descobrissem soluções interessantes, como podcasts, lives etc. Com isso, até a forma como os conteúdos são produzidos pode sofrer alterações.
Ensino à distância
A necessidade de manter os estudos em dia fez com que muitas pessoas percebessem que é possível aprender de casa. Instituições que ainda não investiam nesta modalidade podem enxergar novos horizontes a partir de agora.
Por outro lado, no ensino básico por exemplo, o que se pode ver é que a educação presencial ainda é imprescindível para as crianças. Mas, de uma forma geral, é mais um setor que terá discussões relevantes por conta do “novo normal”.